Sozinho! Pálido! Transgressor!
Não me convencem as notícias em demasia
como se o excesso de informações me ditasse normas para eu
me letrar.
Nem vago, nem erudito. Talvez vago em meio à turbulência de
dados.
Confuso. Inerte. Letargia que se instala e me corrói.
Os blocos rasurados são a fonte de trabalho.
A tela vazia do computador implora para ser preenchida.
Resisto. Olho pela janela a essência do tédio.
Árvores estáticas, sem derrubar uma mísera folha. O pó
passeia sufocando o ar.
Desço as escadas na ânsia de encontrar o diferencial.
Mergulho no copo de cevada.
Enjoado do paliativo enganoso, peço outro copo. Vazio.
O conteúdo deixo por conta do meu ignóbil talento de
coqueteleiro.
Encho-o de veneno. Copo com veneno.
Saída.
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